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sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Myanmar ex-Birmânia: A repressão em todas as frentes!



A repressão já fez 9 mortos, entre eles um jornalista japonês que se vê aqui caído no chão.


Internet cortada

Jornais suspendem publicação


A rebelião de 1988 na antiga Birmânia causou 3.000 mortos
YANGUN (AFP) — Em Agosto de 1988, após meses de tensão política e de marasmo económico, Aung San Suu Kyi, filha do herói da independência da antiga Birmânia, o general Aung San, tornou-se a figura principal de um movimento popular de protesto contra a ditadura militar no poder desde 1962.

Um ano antes, Yangun havia conhecido importantes manifestações estudantis após a decisão do governo de reduzir em 80% o valor do dinheiro, sem compensação, para combater a inflação.

Durante um congresso extraordinário, o partido único assumiu o fracasso da actividade económica controlada pelo Estado nos 26 últimos anos e aceitou a renúncia de seu líder, o general Ne Win, ao qual sucedeu, em 26 de Julho de 1988, o general Sein Lwin.

Foram então organizados grandes movimentos de reivindicações populares em defesa do pluralismo político, das liberdades democráticas e dos direitos humanos. As manifestações foram duramente reprimidas pelo exército, com um saldo de
3.000 mortos.

Sob a direcção de Aung San Suu Kyi, apoiada pelo clero budista, a luta intensificou-se e centenas de milhares de pessoas protestaram em Yangun e Mandalay para pedir o fim do partido único e eleições livres.

Em 18 de Setembro de 1988, o general Saw Maung tomou o poder e instaurou a lei marcial.

Entretanto, depois de novas manifestações em Julho de 1989, o Conselho de Estado para o Restabelecimento da Lei e da Ordem (SLORC), criado pela junta militar, aceitou organizar eleições legislativas.

Em 27 de maio de 1990, 392 das 485 cadeiras (80%) foram conquistadas pela Liga Nacional para a Democracia (LND) de Suu Kyi, em prisão domiciliar desde 1989.

No entanto, os militares recusaram-se a reconhecer o resultado das eleições e a deixar o poder.

Aung San Suu Kyi ganhou o Prémio Nobel da Paz em 14 de Outubro de 1991.

3 comentários:

Maria disse...

Estou contigo, MiE, mas não me vou deprimir mais, hoje....

Um beijo enorme para ti

Anónimo disse...

Olá

Estive longe das noticias durante uns dias...quando estamos longe do nosso lugar e descontraidas com a vida, pensamos que o mundo, não é o que é...antes pelo contrário, pensamos que nada de mau pode estar acontecer...porque a paz e harmonia que sentimos e vemos... nunca nos faz pensar, que a crueldade, a injustiça, a miséria, a fome, a repressão, violação dos direitos de cada um e as guerras...continuam e continuam desta maneira.
Hoje li e vi no jornal esta noticia e esta fotografia, fiquei com a pergunta a bater-me dentro da cabeça...como é que é possivel?!
O jornalista está morto...foi morto a sangue frio.
Perante isto...a paz e harmonia dissolvem-se no dia a dia que começa outra vez...
É a realidade, mas prefiro e tenho fé, em pensar que no mundo ainda há mais gente boa do que gente má...

Para ti, Mié um abraço, gosto muito do teu blog.

Mié disse...

Já voltaste...deves ter fotografias lindas, depois vou espreitar.

Infelizmente isto acontece...

Um beijinho maria Soares.

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