O ESPELHO DE ZITA
E pensei precisamente o mesmo que o Daniel Oliveira de cada resposta que Zita Seabra (friamente) dava às perguntas da Judite de Sousa nA Grande Entrevista da RTP1.
Que frieza, que calculismo desmedido, que desumanidade!!!
«Vi ontem a longa entrevista de Zita Seabra à RTP por causa do lançamento do seu livro de memórias políticas. Valeu a pena. Não para conhecer a história do PCP ou sequer para conhecer o pensamento político de Zita, se é que ele realmente existe. Foi um retrato psicológico muitíssimo interessante. Zita Seabra fez um retrato robot do militante comunista. E, para ela, esse retrato robot só pode ser o retrato do seu passado. É impossível, tem ela a certeza, que alguém fosse diferente. Se diz que era, mente.
Os militantes comunistas, todos eles, são frios, insensíveis, duros, desumanos, incapazes de sentimentos e de solidariedades que não sejam estritamente políticas. Todos estalinistas, todos obedientes, todos prontos para disparar à primeira ordem.
Uma resposta rápida a uma pergunta rápida quase passou desapercebida. E, no entanto, ela é mais esclarecedora do que tudo o resto. “Tem amigos no PCP?” Resposta sem que se tenha apercebido de como era trágica: “Não”. Dá que pensar. Alguém que dedicou toda a sua vida a um partido, que quase só tinha amizades nesse partido, diz que de meia vida não guarda um só amigo? Dirão: foi o que lhe fizeram. Ou dirão: todos a mal-trataram. Ou dirão ainda: quem sai do PCP é excomungado das relações pessoais. E a isso eu respondo que é mentira. Conheço demasiadas pessoas que saíram do PCP. Algumas de forma ainda mais traumática e em tempos mais difíceis do que Zita Seabra. Não conheço nem uma que não guarde de lá amizades para a vida. Note-se que não faço nenhum julgamento moral do facto. Era o que mais faltava. Apenas acho que ele revela uma dimensão que no caso do PCP nunca pode ser desprezada: a dimensão humana.
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Por Daniel Oliveira
Via Arrastão
Os militantes comunistas, todos eles, são frios, insensíveis, duros, desumanos, incapazes de sentimentos e de solidariedades que não sejam estritamente políticas. Todos estalinistas, todos obedientes, todos prontos para disparar à primeira ordem.
Uma resposta rápida a uma pergunta rápida quase passou desapercebida. E, no entanto, ela é mais esclarecedora do que tudo o resto. “Tem amigos no PCP?” Resposta sem que se tenha apercebido de como era trágica: “Não”. Dá que pensar. Alguém que dedicou toda a sua vida a um partido, que quase só tinha amizades nesse partido, diz que de meia vida não guarda um só amigo? Dirão: foi o que lhe fizeram. Ou dirão: todos a mal-trataram. Ou dirão ainda: quem sai do PCP é excomungado das relações pessoais. E a isso eu respondo que é mentira. Conheço demasiadas pessoas que saíram do PCP. Algumas de forma ainda mais traumática e em tempos mais difíceis do que Zita Seabra. Não conheço nem uma que não guarde de lá amizades para a vida. Note-se que não faço nenhum julgamento moral do facto. Era o que mais faltava. Apenas acho que ele revela uma dimensão que no caso do PCP nunca pode ser desprezada: a dimensão humana.
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Por Daniel Oliveira
4 comentários:
Alquimista, meu caro
Removi a tua mensagem porque era totalmente fora do contexto do post, como normalmente são todos os teus comentários, limitas-te a colares um pedaço do teu último post...e nada mais.
Acho mesmo uma falta de respeito pelo meu trabalho ou opinião.
Se os meus posts não te merecem uma leitura, um comentário, então que não sirva este lugar para publicitares os teus escritos.
Fica bem
A diferença entre uma pedra de gelo e a Exma. Srª Drª Zita Seabra...é que a pedra de gelo...sempre derrete...a Senhora é que não.
Mié, é mais forte do que eu, esta aversão...não há nada a fazer...:)))
Beijo
Boa Maria!!!
Por favor tirem-me essa "senhora" da frente.
mais atrocidades e tachos, à pala da auto-comiseração - é assim que se escreve? - NÃO, p.q.p.! prefiro o Mausuleu dos Mamutes...
besos
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