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quinta-feira, 17 de maio de 2007

HORROR ! CRUELDADE! DESUMANIZAÇÃO!


Du’a Khalil Aswad mulher curda do norte do Iraque,
foi morta à pedrada por se ter convertido ao Islão
e querer casar-se com um muçulmano.


Só tinha 17 anos.


Mas que incompreensíveis e cruéis cultura e crenças são aquelas?
Os que supostamente a deveriam amar e proteger, os pais, irmãos, vizinhos e amigos, foram os que cruelmente a mataram, em nome de convicções, de costumes, que remontam à idade da irracionalidade, à idade da pedra, incompreensíveis nestes tempos do século XXI.
O que lhes ia na alma quando decidiram "puni-la" apedrejando-a até à morte, só porque se apaixonou por um homem de uma religião diferente?
Que deuses são aqueles que inventaram?
Que maldição aquela de nascer mulher naquelas comunidades!

A notícia foi dada quase que em segredo, como se fosse um acontecimento normal, e enfatizando apenas o facto da lapidação ter sido filmada por telemóveis, sendo as imagens com muito má qualidade. Fiquei com a sensação que para os mídia "essa má qualidade das imagens, retirou toda a importância da notícia da morte por lapidação, da Du’a Khalil Aswad, curda do Norte do Iraque, de 17 anos ,apedrejada até à morte por familiares, amigos e vizinhos, em defesa da honra, em nome de hábitos e costumes da comunidade, só porque se apaixonou por um muçulmano de uma religião e etnia diferentes.
E os direitos Humanos?
Havia que correr sem tempo a perder, para que as atenções não fossem desviadas do alucinante e oportunista espectáculo mediático com que sofregamente a comunicação social há 15 dias nos tem bombardeado e manipulado os sentidos dia e noite sobre o trágico desaparecimento da menina inglesa.
O caso também me chocou, e continuo a estar solidária com o sofrimento dos familiares, principalmente dos pais, mas tudo tem de ter um limite, já basta de continuamente se alimentar a angustia depressiva do país.
Deixamos de ter somente futebol, fado e fátima, agora para termos também, futebol fado fátima e madeleine. Basta!!

A morte por lapidação, para além da sua intolerável e incompreensível crueldade, é uma persistência paleolítica que nos devolve ainda mais atrás, à mais absoluta negação da nossa humanidade.

Foto retirada Daqui

4 comentários:

Anónimo disse...

Bem, cheguei em mau dia.
Sabes o k penso do mundo e da humanidade, por isso passo já aos elogios ao layout e à continuação dos bons temas k publicas.
Não dá para ser muito leviano tendo em conta o teor do artigo que estou a comentar (eu já sabia da Du'a)...mas olha, pergunta-me sobre outras duas noticias de rodapé e a sua historia consequente publicadas há muy, muy tempo no saudoso Diário de Lisboa
Adoro-te

Anónimo disse...

Olá Mié,

Também fiquei indignada e horrorizada, quando li a notícia, no jornal...numa página interior e com cara de quadradinho informativo, por ter de ser...por isso, subscrevo tudo o que disseste.
Acrescento só, que temos a sorte de ter nascido na Europa...nesta Europa, que apesar de todas as injustiças e atropelos, ás vezes, também, há dignidade humana, não deixa de ser um paraiso e uma zona priveligiada para se viver uma vida plena, sádia, com saúde, educação, compreensão e liberdade de escolha...temos sorte, não podemos negar nem lamentarmo nos, quando comparados com estas noticias aterradoras e completamente animalescas, fora de tudo o que é humanamente compreensivel no século XXI...
Ela, realmente só tinha 17 anos...onde está a noticia nos telejornais do mundo?!

Um abraço

Mié disse...

Alex, amigo :), obrigada pelo layout...e pela tua visita, não gostas de blogs, eu sei, nem tão pouco de comentar posts tb sei, mas como me adoras vieste dar-me um beijinho que aceito e retribuo.

Pergunto-te...outras duas noticias de rodapé e a sua historia consequente publicadas há muy, muy tempo no saudoso Diário de Lisboa? CONTA eu não sei do que falas.
Já disse hoje que te, que vos adoro?

beijinhos grandes, um maior para a grávida :)

Mié disse...

Maria,como dizes temos a sorte de vivermos numa sociedade civilizada, embora o respeito pelos direitos humanos sejam muito discutíveis.

Beijo, fica bem.

ARQUIVO


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